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Lares unipessoais chegam a 18,6% no Brasil, aponta IBGE

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O número de brasileiros que vivem sozinhos continua a crescer, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quem: moradores de residências unipessoais em todo o País.

O quê: a participação dessas moradias passou de 12,2% em 2012 para 18,6% em 2023, alta de 6,4 pontos percentuais.

Onde: em todo o território nacional; Rio de Janeiro lidera com 22% e Maranhão tem a menor taxa, 13,5%.

Quando: dados referem-se a 2023, divulgados em 22 de março de 2024.

Como: movimento impulsionado pelo envelhecimento populacional e por mudanças de comportamento, segundo analistas do IBGE.

Por quê: aumento da população idosa, busca por privacidade e independência, além de maior decisão das mulheres em morar sozinhas.

Perfil dos moradores

Em 2024, homens representavam 55,1% dos residentes solos, enquanto mulheres somavam 44,9%. No Sul, elas estavam presentes em 48,2% dos lares unipessoais; no Norte, em 35,5%.

A maior parcela tem entre 30 e 59 anos. Pessoas com 60 anos ou mais correspondem a 40% do total, destaque para as mulheres dessa faixa (55,5%). Entre os homens, 57,2% estão entre 30 e 59 anos.

Impacto regional e mercado imobiliário

Rio de Janeiro (22%) e São Paulo (18,4%) lideram o ranking de lares com apenas um morador. Minas Gerais também apresenta índices elevados devido à maior proporção de idosos. O avanço desse modelo de moradia favorece a construção de microapartamentos, tendência observada em capitais como São Paulo, após ajustes em legislações municipais.

Exemplo individual

O artista visual Antônio Soares, 42 anos, vive sozinho em um apartamento de 60 m² alugado na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Ele relata que a experiência garantiu mais privacidade e autonomia, depois de anos dividindo moradia com amigos.

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Solidão em debate internacional

Relatório da Organização Mundial da Saúde, publicado em julho, atribuiu cerca de 871 mil mortes anuais, de 2014 a 2019, à solidão. O tema ganhou destaque após a pandemia. Países como Japão e Reino Unido criaram pastas específicas para enfrentar o problema, e os Estados Unidos divulgaram em 2023 o documento “Our Epidemic of Loneliness and Isolation”.

Com informações de InfoMoney

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