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Lei Magnitsky: Rogério Xavier diz que exaltar “soberania do Brasil” não resolve impasse

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São Paulo – O sócio-fundador da SPX Capital, Rogério Xavier, afirmou nesta segunda-feira (18) que os efeitos da Lei Magnitsky sobre autoridades brasileiras ainda são incertos e que “ficar gritando soberania do Brasil” não contribuirá para solucionar o impasse entre Brasília e Washington.

Durante evento promovido pela Warren, na capital paulista, o gestor avaliou haver “exageros de ambas as partes” e defendeu a retomada do diálogo entre os dois países. “Sinceramente, não gostaria de estar sentado em um banco na posição de bloquear ou não recursos de pessoas afetadas por essa lei”, comentou.

Xavier citou a ADPF apresentada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que contesta suposta interferência estrangeira no sistema financeiro. Segundo ele, o Brasil corre o risco de levar a discussão sobre soberania a um “ponto perigoso”.

O executivo também criticou decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando a junção do CNPJ da Starlink com o da plataforma X (ex-Twitter). “Aquilo foi uma barbaridade. A consequência é a sensação de que o direito de propriedade no Brasil é questionável”, disse.

Felipe Guerra, sócio e diretor de investimentos da Legacy Capital, concordou com a análise de Xavier e ressaltou que o tema tem tido pouco impacto nos mercados por causa do cenário externo favorável a economias emergentes. “Se o ambiente estivesse mais adverso, o estrangeiro provavelmente não ia querer saber do Brasil”, afirmou.

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Imagem: valor.globo.com

Para Guerra, os investidores internacionais hoje têm peso maior que o dos locais e seguem otimistas com ganhos de produtividade em China e Estados Unidos, impulsionados por tecnologia. “O estrangeiro vai querer entrar e ganhar esse prêmio. O que domina, no final, é esse sentimento estrangeiro”, concluiu.

Com informações de Valor Econômico

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