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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta sexta-feira (15), em Iracemápolis (SP), da cerimônia que marcou o início das operações da fábrica da montadora chinesa Great Wall Motor (GWM). Durante discurso de quase 30 minutos, o chefe do Executivo aproveitou para rebater declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e enfatizar a aproximação econômica do Brasil com a China.
“Não posso admitir que o presidente dos EUA conte inverdades sobre o Brasil”, afirmou Lula, ao lembrar uma carta enviada por Trump, na qual o governo norte-americano anunciava aumento da tarifa de importação de produtos brasileiros de 10% para 50%.
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ToggleComércio exterior em pauta
Lula comparou o volume de negócios entre Brasil e China, estimado em US$ 160 bilhões, ao comércio com os Estados Unidos, de cerca de US$ 80 bilhões. Segundo ele, em 15 anos, o superávit norte-americano sobre o Brasil somou US$ 410 bilhões.
Ford x GWM
Ao mencionar a retirada da norte-americana Ford do país há quatro anos, o presidente ressaltou a chegada da fabricante chinesa: “Enquanto a Ford foi embora, a GWM vem para cá”. Ele disse esperar que a nova planta se transforme em plataforma de exportação para toda a América Latina.
Referências a Bolsonaro e ao Capitólio
Sem citar nomes, Lula afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo “julgado pelas delações de seus pares” por suposta tentativa de golpe. Acrescentou que, se Trump estivesse no Brasil, também responderia judicialmente pela invasão ao Capitólio, em Washington.
Estabilidade e preços acessíveis
O presidente destacou que investidores buscam estabilidade política e previsibilidade, além de defender que os veículos produzidos no país tenham “preço que caiba no bolso dos trabalhadores”. Lula ainda criticou fake news e o uso excessivo de celulares por jovens.
Imagem: Divulgação via valor.globo.com
Autoridades presentes e ausentes
A solenidade contou com a presença dos ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Luiz Marinho (Trabalho). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não compareceu.
Em sua fala, Alckmin declarou que “a muralha da China chegou a Iracemápolis”, enquanto Marinho defendeu o fim da pejotização, afirmando que o entregador de aplicativo “não pode ser tratado como empreendedor”.
Lula encerrou o discurso pedindo ao CEO global da GWM, Mu-Feng, que transmitisse um abraço ao presidente chinês Xi Jinping e reiterou o convite para novos investimentos chineses no Brasil.
Com informações de Valor Econômico
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