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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcará em Bogotá, Colômbia, na próxima sexta-feira, 22 de agosto, para anunciar o apoio político dos oito membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês). O mecanismo, idealizado pelo governo brasileiro, deverá ser lançado oficialmente durante a COP30, marcada para novembro, em Belém (PA).
O TFFF tem como meta captar US$ 125 bilhões a juros reduzidos. Os recursos serão reinvestidos e os lucros distribuídos entre países com florestas tropicais, destinados a projetos de preservação. A proposta prevê remuneração de US$ 4 por hectare aos investidores, por um período de 40 anos.
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ToggleEncontro da OTCA
Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela — integrantes da OTCA — participarão da Cúpula dos Estados Parte em Bogotá. Lula deve se reunir com o presidente colombiano, Gustavo Petro, a vice-presidente do Equador, Verónica Abad, e os chanceleres dos demais países. Um encontro bilateral Brasil-Colômbia é cogitado, mas ainda não foi confirmado pelo Itamaraty.
Antes da cúpula presidencial, o Conselho de Cooperação Amazônica se reúne na quarta-feira, 20 de agosto, seguido de uma reunião apenas de ministros das Relações Exteriores, com presença do chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
Declaração de Bogotá
Durante o encontro será assinada a “Declaração de Bogotá”, documento que busca alinhar posições para a COP30 e revisar ações acordadas na Cúpula de Belém, realizada em 2023.
Adesões em negociação
Além de Brasil e Colômbia, participam da estruturação do TFFF Gana, Congo, Indonésia e Malásia, que discutem futura adesão. Noruega, Alemanha, Reino Unido, França e Emirados Árabes Unidos também manifestaram interesse em contribuir. A entrada formal de novos parceiros deverá ocorrer apenas na COP30.
Imagem: valor.globo.com
Origem da iniciativa
O conceito do fundo foi apresentado pelo Brasil na COP28, em Dubai. Os ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente trabalham para viabilizar a proposta, que pode receber impulso financeiro dos países do Brics, especialmente a China, e de investidores privados.
Esta será a terceira visita oficial de Lula à Colômbia em seu atual mandato — ele já esteve em Bogotá e na cidade de Leticia — e o quarto encontro de chanceleres dos países amazônicos desde 2023.
Com informações de Valor Econômico
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