...

Maduro convoca 4,5 milhões de milicianos após EUA dobrarem recompensa por sua captura

Imagem destacada - Maduro convoca 4,5 milhões de milicianos após EUA dobrarem recompensa por sua captura

AJUDE O PORTAL | COMPARTILHE EM SEUS GRUPOS

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou a mobilização de 4,5 milhões de integrantes da Milícia Nacional Bolivariana nesta segunda-feira (18). O anúncio foi feito em rede nacional de televisão, dois dias depois de o governo dos Estados Unidos elevar de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (cerca de R$ 271 milhões) a recompensa por informações que levem à sua prisão e lançar uma operação antidrogas com militares no Caribe.

“Milícias preparadas, ativadas e armadas”, declarou Maduro, indicando que o novo plano de segurança cobrirá todo o território venezuelano. Segundo o presidente, fuzis e mísseis serão distribuídos à “classe camponesa e operária” para defender a pátria.

Expansão das milícias

Criada por Hugo Chávez, a Milícia Nacional Bolivariana conta oficialmente com cerca de 5 milhões de reservistas e integra as Forças Armadas como força auxiliar. Maduro afirmou que pretende expandir a presença dessas unidades para fábricas, zonas rurais e centros comunitários, em meio ao que classificou como “renovação podre das ameaças externas”.

Acusações de narcotráfico

A tensão entre Caracas e Washington aumentou depois que a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, acusou Maduro de ser “um dos maiores narcotraficantes do mundo”. De acordo com Bondi, o líder venezuelano manteria vínculos com o cartel de Sinaloa, no México, e com o grupo criminoso Trem de Arágua, além de ter ligações com 30 toneladas de cocaína apreendidas pela DEA, das quais sete toneladas estariam diretamente associadas a ele.

O governo venezuelano rejeitou as acusações, chamando-as de propaganda política. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também afirmou não haver provas que conectem Maduro ao cartel mexicano.

Contato bilateral continua

Apesar do discurso agressivo, os Estados Unidos mantêm canais de negociação com Caracas. No início do mês, o presidente Donald Trump renovou a licença da Chevron para operar na Venezuela em troca da libertação de dez cidadãos norte-americanos presos no país, movimento interpretado por analistas como parte de uma estratégia de concessões pontuais.

Mesmo assim, o aumento da recompensa por Maduro e a mobilização das milícias sinalizam uma nova escalada na relação entre os dois países.

Com informações de InfoMoney

Disclaimer

As informações disponibilizadas no Portal Finanças e Futuro (https://financasefuturo.com.br) têm caráter exclusivamente informativo e educativo. Todo o conteúdo publicado reflete opiniões e análises baseadas em estudos e experiências pessoais, e não constitui recomendação formal de investimentos, consultoria financeira, contábil, jurídica ou qualquer outro tipo de aconselhamento profissional.

Reforçamos que o mercado financeiro envolve riscos e que cada leitor deve realizar sua própria análise, considerando seu perfil, objetivos e situação financeira, antes de tomar qualquer decisão. É altamente recomendável consultar um profissional devidamente certificado para obter orientações específicas.

O Finanças e Futuro e seus autores não se responsabilizam por quaisquer perdas, danos ou prejuízos decorrentes do uso das informações contidas neste site.

Ao acessar este blog, você concorda com os termos deste disclaimer.