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Malafaia contesta operação da PF e Michelle Bolsonaro acusa polícia de tentar manchar sua imagem

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Brasília — O pastor Silas Malafaia e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiram às citações feitas contra eles em inquéritos conduzidos pela Polícia Federal (PF), que também resultaram no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Operação contra Malafaia

Malafaia foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da apuração que investiga suposta atuação de Eduardo Bolsonaro para incentivar sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com relatórios policiais, o líder religioso enviou mensagens ao ex-presidente sugerindo que a reversão do “tarifaço” aplicado pelos Estados Unidos ao Brasil fosse condicionada a uma negociação de anistia para condenados por tentativa de golpe de Estado.

O advogado do pastor, Jorge Vacite Neto, classificou a medida como “desproporcional, injustificada e abusiva”. Segundo ele, a defesa ainda não teve acesso completo aos autos, o que “viola frontalmente o contraditório e a ampla defesa”. Em nota, Vacite Neto afirmou que as mensagens citadas foram “retiradas de contexto” e que Malafaia exerceu apenas seu “direito constitucional à liberdade de expressão” ao cobrar posicionamento sobre as tarifas norte-americanas.

Relatório sobre Michelle Bolsonaro

Em outro procedimento, a PF apontou movimentação financeira de R$ 2,9 milhões em créditos e R$ 3,3 milhões em débitos na conta de Michelle Bolsonaro entre setembro de 2023 e agosto de 2024, com base em dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O documento motivou o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), a protocolar no Supremo Tribunal Federal representação criminal contra Michelle, Jair Bolsonaro e os filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro, por suspeitas de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude processual.

Em comunicado, a assessoria da ex-primeira-dama rechaçou o relatório, qualificando-o como “tentativa infame de assassinato de reputação”. A nota afirma que os valores têm “origem totalmente lícita”, provenientes de atividades profissionais e empresariais, e que integram o patrimônio familiar. “Michelle Bolsonaro nada deve e, portanto, não teme qualquer tipo de investigação”, diz o texto, que também acusa o governo federal e seus aliados de criarem “cortina de fumaça” para desviar a atenção da população.

Até o momento, a PF não apresentou novas informações sobre possíveis desdobramentos das duas frentes de investigação.

Com informações de Valor Econômico

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