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Manutenção anual de fossas evita transbordamentos e multas, alerta especialista

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Fossas sépticas, embora normalmente escondidas e enterradas, precisam passar por limpeza preventiva pelo menos uma vez por ano, conforme orienta a publicação Saneamento Domiciliar, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A medida, segundo o material, deve ser realizada com equipamentos adequados para garantir a remoção segura dos resíduos.

Para Diógenes Renato, diretor da empresa Limpa Fossa Itu, a manutenção periódica é essencial para evitar uma série de problemas. “Em uma residência, ela protege a saúde da família e impede o retorno do esgoto pelos ralos. Em comércios ou indústrias, evita paradas inesperadas, multas e prejuízos à imagem do negócio”, afirma.

Riscos do adiamento da limpeza

O especialista explica que a falta de cuidado pode levar ao colapso do sistema. “Primeiro surge o mau cheiro; depois, a água começa a escoar devagar e, de repente, o esgoto transborda. Isso atrai pragas, contamina o solo e representa risco de doenças para moradores ou funcionários.”

Consequências para cada tipo de imóvel

Residências: mau odor, transbordamento no quintal e retorno de dejetos nos vasos sanitários.

Comércios, como restaurantes e hotéis: possibilidade de interdição pela Vigilância Sanitária e impacto negativo na percepção dos clientes.

Indústrias: maior volume e complexidade dos resíduos. O descarte inadequado pode contaminar lençóis freáticos e gerar multas ambientais elevadas.

A cartilha Fossa séptica e filtro anaeróbio, do Instituto Federal Catarinense, recorda que efluentes industriais contêm substâncias químicas e tóxicas que exigem tratamento diferenciado, de acordo com a atividade exercida.

Como funciona a limpeza profissional

Segundo Renato, equipes especializadas chegam ao local com caminhões de sucção a vácuo. “Isolamos a área, removemos todo o material sem contato humano e transportamos os resíduos para unidades licenciadas. Ao fim, entregamos ao cliente o comprovante de descarte, que atesta o cumprimento das normas ambientais”, relata.

Prevenção sai mais em conta

O diretor da Limpa Fossa Itu compara a manutenção a outras práticas de rotina. “É como a revisão de um carro ou um check-up médico: um pequeno investimento que evita emergências caras. Quando a fossa já transbordou, além do serviço custar mais, pode ser necessário quebrar piso, trocar canos ou refazer todo o sistema.”

Tecnologia a favor da eficiência

As empresas do setor utilizam hoje caminhões a vácuo, equipamentos de hidrojateamento para desobstruir tubulações e câmeras de inspeção que identificam problemas internos sem a necessidade de obras, informa o especialista.

Boas práticas que prolongam a vida útil da fossa

Renato recomenda hábitos simples para reduzir a frequência de limpeza:

  • Não usar o vaso sanitário como lixeira: evite descartar papel, fio dental, absorventes ou outros resíduos sólidos.
  • Jamais despejar óleo de cozinha na pia; a substância solidifica nos canos e dificulta o escoamento.
  • Utilizar produtos de limpeza, como água sanitária, com moderação para preservar as bactérias responsáveis pelo funcionamento da fossa.

Ao contratar o serviço, é fundamental escolher empresas licenciadas e capazes de comprovar o destino ambientalmente correto dos resíduos. “Mais do que limpar, a prestadora deve atuar como parceira, oferecendo segurança e tranquilidade”, conclui Renato.

Com informações de Valor Econômico

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