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MAS fica fora do Congresso boliviano e PDC assume maior bancada; país vai ao 2º turno em 19 de outubro

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O Congresso da Bolívia sairá completamente renovado após as eleições gerais realizadas no domingo, 17. Pela primeira vez em duas décadas, o Movimento ao Socialismo (MAS) — legenda que governou o país com Evo Morales e, depois, Luis Arce — não conquistou assentos nem no Senado nem na Câmara dos Deputados.

Distribuição no Senado

Levantamento da Captura Consulting SRL, divulgado pelo jornal boliviano El Deber, indica que o Partido Democrata Cristão (PDC), liderado por Rodrigo Paz, obteve 15 cadeiras, tornando-se a maior força parlamentar. A Aliança Liberdade e Democracia (Libre), de Jorge Quiroga, ficou em segundo lugar, com 12 vagas, enquanto a aliança Unidade, comandada por Samuel Doria Medina, alcançou oito.

O levantamento — baseado em 567 seções eleitorais que somam 131.786 eleitores — mostra ainda uma cadeira para Manfred Reyes Villa (APB-Súmate). Já o MAS de Eduardo Del Castillo, a Aliança Popular de Andrónico Rodríguez, a Força Popular de Jhonny Fernández e o ADN de Pavel Aracena não conseguiram representação.

Com maioria simples, o PDC terá o direito de indicar o próximo presidente do Senado, mas nenhum partido isoladamente reúne votos suficientes para aprovar matérias que exijam quórum qualificado de dois terços, o que tornará imprescindíveis acordos entre bancadas.

Mudanças na Câmara dos Deputados

No plenário inferior, o MAS também ficou de fora. Segundo o El Deber, o PDC elegeu 51 deputados e a Libre, 43. Para alcançar maioria absoluta são necessárias 66 cadeiras, e reformas constitucionais exigem dois terços do total, situação que igualmente demandará alianças.

Segundo turno marcado

A corrida presidencial segue para o segundo turno em 19 de outubro, quando Rodrigo Paz (PDC) e Jorge Quiroga (Libre) disputarão o Palácio Quemado. O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) deve oficializar a convocação em 31 de agosto, data que inaugura o calendário de sorteio de jurados, propaganda e preparação das mesas de votação.

Com a ausência do MAS, a política boliviana entra em uma fase de fragmentação e negociações obrigatórias, cenário que tende a influenciar a governabilidade do próximo presidente.

Com informações de InfoMoney

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