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Maxwell afirma nunca ter visto Trump em conduta imprópria, revela depoimento ao Departamento de Justiça

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Ghislaine Maxwell, condenada por auxiliar Jeffrey Epstein em esquema de abuso sexual de menores, declarou a autoridades dos Estados Unidos que nunca presenciou o ex-presidente Donald Trump agindo de forma inadequada. O depoimento, tomado ao longo de dois dias em julho e tornado público na última sexta-feira (22), foi conduzido pelo vice-procurador-geral Todd Blanche.

Maxwell, de 63 anos, cumpre pena de 20 anos de prisão e recebeu imunidade limitada para participar da entrevista. Após o testemunho, ela foi transferida para um presídio de segurança mínima no Texas.

“Nunca vi o presidente em nenhum tipo de contexto de massagem”, afirmou. “Em todas as ocasiões em que estive com ele, comportou-se como um cavalheiro.” A britânica acrescentou que nem Trump nem o ex-presidente Bill Clinton participaram de atividades consideradas inapropriadas durante os encontros sociais com Epstein.

Pressão por documentos

A divulgação do material ocorre no momento em que o Departamento de Justiça começa a enviar ao Comitê de Supervisão da Câmara cerca de 34 mil páginas de arquivos relativos à rede de tráfico sexual operada por Epstein, morto em 2019 numa prisão federal de Manhattan. Entre os documentos está a transcrição completa do depoimento de Maxwell.

Questionado sobre a liberação dos registros, Trump disse apoiar a transparência, mas alertou para possíveis citações a “pessoas que não merecem” ser expostas. No mês anterior, o ex-mandatário mencionou ter autoridade para conceder indulto a Maxwell caso ela colaborasse com investigações, mas afirmou não ter analisado a possibilidade.

Sem provas de chantagem

Durante o interrogatório, Maxwell negou que Epstein mantivesse material comprometedor de figuras influentes ou operasse uma lista de clientes. “Não existe lista”, declarou. Também afirmou nunca ter ouvido o financista insinuar que chantageava alguém.

Ela disse ainda desacreditar a conclusão oficial de suicídio na morte de Epstein. “Na prisão, podem matar você ou pagar para que outro preso faça isso por US$ 25 em créditos de cantina”, comentou.

Histórico judicial

Em 2021, Maxwell foi considerada culpada de tráfico sexual de menores e outros crimes. Acusações de perjúrio derivadas de um depoimento de 2016 foram retiradas após a condenação para evitar novo sofrimento às vítimas. Epstein, por sua vez, havia assumido culpa em 2008 por aliciamento de menores na Flórida e aguardava julgamento por novas acusações federais quando foi encontrado morto.

Maxwell relatou que Epstein e Clinton viajaram juntos no jato particular do financista, mas disse não acreditar que o democrata tenha visitado a ilha privada do ex-companheiro. Ao falar sobre Trump, elogiou a “conquista extraordinária” de ter chegado à presidência.

Com informações de InfoMoney

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