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Netanyahu descarta retirada total de Gaza e condiciona cessar-fogo à derrota do Hamas

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Jerusalém, 16 de março – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (16) que não considera a retirada completa das forças israelenses da Faixa de Gaza e que qualquer acordo de cessar-fogo dependerá da derrota total do Hamas.

“Nosso controle contínuo sobre Gaza é uma das condições para o fim da guerra, e o Hamas se recusa a aceitá-lo”, declarou o premiê em pronunciamento transmitido à nação. Segundo ele, a presença militar israelense é necessária para garantir a desmilitarização gradual do território e impedir novo rearmamento do grupo.

Reféns e pressões por acordo

Netanyahu argumentou que interromper as operações antes da rendição do Hamas reforçaria a posição da facção e atrasaria a libertação dos reféns. Autoridades israelenses estimam que 50 cidadãos ainda estejam em poder do Hamas; apenas cerca de 20 estariam vivos.

O conflito, iniciado com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 — que matou mais de 1.200 pessoas e resultou na captura de 251 reféns — já deixou mais de 60 mil mortos em Gaza, segundo autoridades locais. Dentro e fora de Israel, cresce a pressão por um acordo que ponha fim aos combates e permita a libertação dos capturados.

Risco de rearmamento

Para o chefe de governo, uma retirada total abriria caminho para que o Hamas se reorganizasse e voltasse a atacar comunidades israelenses próximas à fronteira, como Nir Oz, Kissufim e Sderot. “Quem pede o fim da guerra sem que o Hamas se renda garante a repetição dos horrores de 7 de outubro. Isso nos condenaria a uma guerra sem fim”, afirmou.

Manifestações em Israel

Mesmo diante da posição oficial, movimentos civis em todo o país planejam bloqueios de estradas, marchas, comboios e greves em municípios, empresas, universidades e companhias de tecnologia. Os manifestantes exigem um acordo imediato para pôr fim ao conflito.

Netanyahu disse estar disposto a negociar a libertação dos reféns, desde que acompanhada da desarticulação do poder militar do Hamas. “Para libertar os reféns e garantir que Gaza nunca mais represente uma ameaça a Israel, precisamos derrotar o Hamas. Juntos, completaremos a vitória e colocaremos fim à guerra”, concluiu.

Com informações de InfoMoney

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