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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quinta-feira (21) o início de negociações “imediatas” para conseguir a libertação dos reféns que ainda estão sob poder do Hamas. A declaração foi feita durante encontro com soldados israelenses, no qual também foram discutidos planos para a captura da Cidade de Gaza, segundo a agência Reuters.
“Emiti instruções para iniciar negociações imediatas pela libertação de todos os nossos reféns e o fim da guerra em termos aceitáveis para Israel. Estamos na fase de tomada de decisões”, afirmou o premiê.
Na véspera, o ministro da Defesa, Israel Katz, aprovou um plano para uma nova etapa de operações em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza. A iniciativa inclui a convocação de 60 mil reservistas e a prorrogação do serviço militar de outros 20 mil soldados.
Paralelamente, o gabinete de Netanyahu deu sinal verde à construção de assentamentos em uma faixa entre a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. O projeto havia sido divulgado na semana anterior pelo ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, em comunicado intitulado “Enterrando a ideia de um Estado Palestino”.
O plano de assentamentos foi condenado nesta quinta-feira por um grupo de 21 países, entre eles Canadá, França e Reino Unido, que o classificaram como “inaceitável” e “violação do direito internacional”. O governo britânico chegou a convocar a embaixadora de Israel em Londres, Tzipi Hotovely, para prestar esclarecimentos.
Imagem: valor.globo.com
Israel ainda não respondeu à proposta de cessar-fogo em Gaza já aceita pelo Hamas. O acordo prevê uma trégua de 60 dias, a libertação de dez reféns vivos e a devolução dos corpos de 18 reféns mortos, em troca da libertação de aproximadamente 200 prisioneiros palestinos.
Com informações de Valor Econômico
