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Novas técnicas reduzem dor e aceleram recuperação no tratamento do cisto pilonidal

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Procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia endoscópica Endoscopic Pilonidal Sinus Treatment (EPSiT) e a aplicação de laser, estão encurtando o período de afastamento e melhorando o resultado estético de pacientes com cisto pilonidal no Brasil. A avaliação é do coloproctologista Rodrigo Barbosa Novais, do Instituto Medicina em Foco, que aponta redução de dor, menor necessidade de curativos complexos e retorno às atividades em poucos dias como principais ganhos dessas abordagens.

Como funcionam as novas técnicas

Na EPSiT, um endoscópio é introduzido no trajeto do cisto, permitindo visualização direta e limpeza completa da cavidade sem incisões extensas. Já o laser destrói o tecido inflamado e cauteriza o trajeto, diminuindo o risco de infecção e acelerando a cicatrização. Segundo Novais, ambas as estratégias preservam a pele e os tecidos saudáveis, o que resulta em menos dor pós-operatória.

Terapias de suporte

O especialista destaca ainda o uso de curativo a vácuo (pressão negativa), que mantém a ferida limpa e estimula a formação de tecido saudável, além de pesquisas com células-tronco para melhorar a cicatrização em feridas crônicas ou recorrentes.

Dados de recuperação e recidiva

Estudos clínicos indicam que pacientes submetidos à EPSiT retornam ao trabalho em média entre 5 e 10 dias, comparados a 3 a 6 meses em cirurgias abertas convencionais. Entretanto, revisão sistemática publicada em 2023 na revista Techniques in Coloproctology, com mais de 8 mil pacientes, mostrou taxas de recidiva entre 10% e 25% em até dois anos após técnicas endoscópicas. Procedimentos mais amplos, como retalhos, apresentam índices inferiores a 5% quando realizados em centros especializados.

Critérios para escolher o método

Entre os pontos de atenção citados estão a seleção criteriosa do paciente, adoção de terapias adjuvantes (como depilação a laser e controle de fatores predisponentes) e acompanhamento de longo prazo para detectar reaparecimentos precoces. A combinação de técnicas, incluindo terapias regenerativas, é vista como alternativa para reduzir recidivas em casos complexos.

Quando operar e como prevenir

Dor intensa, inchaço, vermelhidão, secreção purulenta e febre são sinais de infecção que exigem avaliação imediata. Na presença de abscesso, drenagem de urgência pode ser necessária. Medidas preventivas recomendadas incluem higiene adequada, remoção de pelos na região, controle de peso e evitar longos períodos sentado. Em pessoas com predisposição ou histórico familiar, consultas regulares ajudam na detecção precoce.

“A escolha da técnica precisa ser personalizada, considerando gravidade, histórico de recidivas e expectativas do paciente”, resume Novais.

Com informações de Valor Econômico

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