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Padilha chama de “ato covarde” decisão dos EUA de cancelar vistos de esposa e filha

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 15, que o governo dos Estados Unidos cometeu um “ato covarde” ao anular os vistos de sua esposa e de sua filha de 10 anos.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Padilha disse que a medida representa uma tentativa de intimidar quem “não baixa a cabeça para Donald Trump” nem “bate continência para a bandeira dos Estados Unidos”. O Estadão apurou que o visto do próprio ministro já estava vencido.

Referência ao Mais Médicos

Padilha idealizou o programa Mais Médicos em 2013, durante o governo Dilma Rousseff. Segundo o ministro, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, citou o programa ao justificar o cancelamento de vistos de outras autoridades brasileiras da área da saúde, como o secretário de Atenção Especializada, Mozart Júlio Tabosa Sales, e o ex-funcionário Alberto Kleiman.

O Mais Médicos buscou suprir a falta de profissionais em municípios do interior e periferias de grandes cidades, inicialmente com médicos cubanos — país historicamente adversário dos EUA.

Críticas à abrangência da sanção

No vídeo, Padilha questionou o impacto da decisão sobre uma criança: “Qual o risco que uma menina de 10 anos oferece ao governo americano?”. O ministro destacou que a filha não havia nascido quando o programa foi criado e afirmou ter orgulho da iniciativa.

Ele acrescentou que diversos países mantêm contratos com médicos cubanos sem sofrer sanções norte-americanas. Citou a Itália, governada pela direita, como exemplo de nação que continua a receber profissionais de Cuba.

Posicionamento

Padilha garantiu que seguirá defendendo a democracia e cuidando da saúde pública brasileira “independente de qualquer tentativa de intimidação”. Também responsabilizou o “clã Bolsonaro” por promover a medida junto ao governo dos EUA, mas não apresentou detalhes sobre essa acusação.

Com informações de InfoMoney

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