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São Paulo — O PagBank registrou lucro líquido recorrente de R$ 565 milhões no segundo trimestre de 2025, avanço de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida somou R$ 5,1 bilhões, crescimento anual de 18%. As operações bancárias ganharam relevância: responderam por 26% do lucro bruto, ante 14% um ano antes, e por 21% da receita total.
Conteúdo do Artigo
ToggleExpansão da base de clientes
O banco digital encerrou junho com 33 milhões de clientes, 5% acima de 2024. Desse total, 17,7 milhões são considerados ativos. No segmento bancário, o número de clientes ativos chegou a 11,5 milhões, incremento de 400 mil em 12 meses.
Indicadores de rentabilidade e adquirência
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 14,5%, contra 14% em junho do ano passado. No negócio de adquirência, o volume total de pagamentos (TPV) processado pelas maquininhas avançou 4% e alcançou R$ 130 bilhões.
Contexto econômico e estratégias
O presidente-executivo, Alexandre Magnani, atribuiu a desaceleração do consumo aos juros básicos de 15%, mas destacou que a companhia manteve crescimento de receita e controle de despesas. Desde outubro, o PagBank reajusta tarifas para lojistas a fim de compensar custos financeiros mais elevados, segundo o diretor financeiro, Artur Schunck.
Desempenho do banco digital
A captação total de recursos subiu 11% em um ano, somando R$ 43 bilhões. Os depósitos alcançaram R$ 37,2 bilhões, alta de 9%. O fluxo de entrada de recursos (cash-in) chegou a R$ 91 bilhões, avanço de 19%. As receitas do segmento bancário cresceram 61%, para R$ 699 milhões.
Imagem: Divulgação via infomoney.com.br
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito expandida, que inclui desconto de recebíveis, totalizou R$ 48 bilhões, aumento de 11%. Já a carteira de crédito tradicional — consignado, capital de giro e cartão — atingiu R$ 3,9 bilhões, expansão de 34%. A inadimplência acima de 90 dias recuou para 2,4%, ante 3,2% um ano antes.
Projeções mantidas e recompra de ações
A companhia reiterou as metas para 2025: crescimento de 7% a 11% no lucro bruto, avanço de 11% a 15% no lucro por ação e investimentos (capex) entre R$ 2,2 bilhões e R$ 2,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, o retorno ao acionista via dividendos e recompra chegou a R$ 1,9 bilhão.
O programa de recompra de US$ 200 milhões, iniciado em maio, segue em execução. Até o momento, foram readquiridas 30 milhões de ações, num total de R$ 1,5 bilhão, no terceiro plano de recompra da empresa.
Com informações de InfoMoney
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