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Com o custo da educação avançando acima da inflação e a qualificação profissional cada vez mais exigente, famílias brasileiras têm colocado o planejamento financeiro para a formação dos filhos no topo das prioridades. Especialistas defendem que o processo comece o quanto antes, com objetivos bem definidos e disciplina nos aportes.
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TogglePlanejamento começa pelo “sonho”
Para o planejador financeiro Lucas Sharau, sócio da iHUB Investimentos, o primeiro passo é estabelecer metas claras. “O que você deseja para seus filhos? A resposta a essa pergunta indica quanto será necessário economizar e em que prazo”, afirma. O especialista compara o processo ao preparo de uma viagem: é preciso ajustar o tamanho da “mala” – ou do investimento – ao roteiro, seja ele ensino básico, faculdade, pós-graduação ou intercâmbio.
Sharau destaca ainda a importância de conciliar o valor do aporte com a realidade financeira da família. “Equilibrar contribuição e capacidade de pagamento garante a sustentabilidade do plano”, diz. Segundo ele, começar cedo reduz o esforço mensal e potencializa ganhos graças aos juros compostos. Caso um depósito seja esquecido, a orientação é repor o valor no mês seguinte para não comprometer a meta.
Onde aplicar o dinheiro
Definidos objetivos e prazos, pais devem escolher produtos que combinem segurança e rentabilidade. Entre as opções citadas pelos especialistas:
Seguro educacional
Indicada para proteger contra morte, invalidez ou desemprego do responsável financeiro. Não gera patrimônio, mas quita mensalidades e mantém o padrão de ensino. Muitas instituições incluem cobertura coletiva no valor da mensalidade, geralmente entre 1% e 3%. Há também seguros privados com coberturas adicionais, como apoio psicológico e material escolar.
Previdência privada
Largamente usada para objetivos de longo prazo, une aporte periódico e proteção sucessória. O saldo fica em um fundo gerido por profissionais – com perfis conservador, moderado ou agressivo – e, em caso de falecimento do titular, é transferido aos beneficiários. “A disciplina para poupar mensalmente nem sempre faz parte da cultura do brasileiro; a previdência ajuda a criar esse hábito”, observa Josusmar Souza, fundador da corretora Mister Líber Brasil.
Imagem: infomoney.com.br
Fundos de investimento
Carteiras diversificadas que podem incluir renda fixa, ações e títulos públicos. São recomendados para pais dispostos a acompanhar o mercado ou que buscam maior potencial de retorno por meio da diversificação.
Títulos públicos indexados à inflação
Especialistas citam as NTN-Bs, vendidas pelo Tesouro Direto, como alternativa para preservar poder de compra no longo prazo. Com juros reais e risco soberano, esses papéis têm custos reduzidos e vencimentos variados, permitindo adequar o resgate à idade dos filhos. O recente Tesouro Educa+ foi criado especificamente para cobrir despesas educacionais, oferecendo pagamentos mensais após o período de contribuição.
A decisão sobre qual produto escolher depende do perfil de risco da família, do tempo disponível até a utilização dos recursos e da capacidade de manter aportes regulares. Independentemente da modalidade, especialistas concordam que começar cedo e investir de forma disciplinada são os maiores aliados de quem deseja assegurar educação de qualidade para as próximas gerações.
Com informações de InfoMoney
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