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A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia assim que ele desembarcou de um voo proveniente de Lisboa. Além da apreensão de celulares e documentos, o religioso teve o passaporte retido e está proibido de deixar o Brasil.
A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito que apura a tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de obstruir o julgamento que tornou Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a PF, mensagens de WhatsApp indicam que Malafaia colaborou diretamente com Bolsonaro na elaboração de uma estratégia voltada a desacreditar ministros do STF e questionar a Corte no contexto da ação penal contra o ex-presidente.
Para Moraes, há “fortes evidências” de que o pastor integra uma campanha “criminosa e orquestrada” destinada à produção e divulgação de ataques aos magistrados, associada às chamadas “milícias digitais”. O despacho também proíbe Malafaia de manter contato com outros investigados.
A operação faz parte de nova etapa das investigações que já resultaram no indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. No mesmo relatório enviado ao STF, a PF lista Malafaia e o comentarista Paulo Figueiredo como integrantes do núcleo que buscava interferir na Ação Penal 2668.
Imagem: infomoney.com.br
Não foram divulgados detalhes sobre itens apreendidos ou novos alvos da investigação.
Com informações de InfoMoney
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