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Receita das estatais federais atinge recorde de R$ 1,3 trilhão em 2024; lucro cai 41% com resultado da Petrobras

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As empresas controladas pela União registraram faturamento de R$ 1,3 trilhão em 2024, o maior valor já apurado, de acordo com o Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Queda no lucro líquido

Mesmo com a receita em alta, o lucro líquido consolidado recuou 41%, para R$ 116,6 bilhões. O desempenho foi afetado pela redução do resultado da Petrobras. Sem a petroleira, o lucro das demais estatais somou R$ 79,6 bilhões, crescimento de 9,4% na comparação anual.

Ativos e participação na economia

O conjunto das estatais encerrou o ano passado com R$ 6,7 trilhões em ativos, avanço de 10,9% sobre 2023. Essas companhias empregam mais de 440 mil pessoas, respondem por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e investiram R$ 96 bilhões em 2024.

Dividendos pagos

Ao longo do ano, foram distribuídos R$ 152,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Desse total, R$ 72,1 bilhões (47%) ingressaram nos cofres federais, enquanto R$ 80,4 bilhões (53%) ficaram com acionistas privados.

Declaração do governo

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou no relatório que as estatais “são peças centrais” em áreas como crédito habitacional, agrícola e para micro e pequenas empresas. Ela destacou ainda a intenção do governo de “fortalecer e modernizar” essas companhias e seus mecanismos de governança.

Resultados primários das não dependentes

O Banco Central acompanha um grupo de 20 estatais não dependentes, excluindo Petrobras e instituições financeiras. Em 2024, esse conjunto apresentou lucro operacional de R$ 1,7 bilhão. Onze empresas registraram déficit primário de R$ 6,7 bilhões; porém, segundo o MGI, apenas Correios e Infraero fecharam o ano com prejuízo operacional.

Retorno ao Tesouro

Conforme o relatório, cada real do Orçamento da União aplicado nas estatais gerou R$ 2,51 em dividendos e juros sobre capital próprio devolvidos ao Tesouro, evidenciando, segundo o ministério, a robustez financeira do setor.

Os dados utilizados foram extraídos do Sistema de Informações das Estatais (Siest) em junho de 2025 e ajustados com informações enviadas pelas próprias empresas.

Com informações de InfoMoney

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