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Senador dos EUA abre investigação sobre Meta após documento indicar chats “sensuais” entre IA e crianças

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Washington (EUA) – O senador republicano Josh Hawley anunciou nesta quinta-feira (15) a abertura de uma investigação contra a Meta Platforms, depois que um documento interno vazado teria mostrado que chatbots da empresa foram autorizados a manter conversas “sensuais” e “românticas” com menores de idade.

O arquivo, identificado pela agência Reuters como “GenAI: Content Risk Standards”, inclui exemplos de interação entre a inteligência artificial da companhia e crianças de até oito anos. Hawley classificou o material como “repugnante e ultrajante” e solicitou formalmente à Meta o acesso completo ao documento, além de uma lista dos produtos afetados.

Meta contesta e diz que exemplos já foram removidos

Em nota enviada à BBC, um porta-voz da Meta afirmou que os exemplos mencionados “são errôneos, incoerentes com nossas políticas e já foram retirados”. Segundo a empresa, existem regras “claras” que proíbem qualquer conteúdo que sexualize crianças ou envolva role play sexual entre adultos e menores.

O representante acrescentou que, paralelamente às políticas formais, “centenas de exemplos, notas e anotações” foram criados internamente para discutir cenários hipotéticos sobre o uso de inteligência artificial.

Pronunciamento público

Pelo X (antigo Twitter), Hawley afirmou: “Existe algo – QUALQUER coisa – que as big techs não façam por dinheiro rápido? Agora descobrimos que os chatbots da Meta foram programados para conversas explícitas e ‘sensuais’ com crianças de oito anos. É doentio. Estou iniciando uma investigação completa. Big Tech: deixem nossas crianças em paz”.

Facebook, WhatsApp e Instagram, controlados pela Meta, estão entre as plataformas que podem vir a ser analisadas pelo senador.

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Imagem: bbc.com

Outras preocupações citadas no documento

O mesmo dossiê aponta ainda que os chatbots poderiam:

  • Fornecer informações médicas incorretas;
  • Interagir de forma provocativa sobre temas como sexo, raça e celebridades;
  • Divulgar dados falsos sobre figuras públicas, desde que incluíssem um aviso de que o conteúdo pode não ser preciso.

Na carta enviada ao presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, Hawley ressaltou que “os pais merecem a verdade e as crianças, proteção”. Como exemplo, citou uma passagem na qual um chatbot descreve o corpo de uma criança de oito anos como “uma obra de arte” e “um tesouro que prezo profundamente”.

A Meta não informou se atenderá ao pedido do senador para disponibilizar o documento completo e detalhes dos produtos envolvidos.

Com informações de BBC News

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