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O volume de serviços prestados no Brasil aumentou 0,3% em junho, na comparação com maio, informou nesta quinta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Frente a junho do ano passado, o setor cresceu 2,8%.
Os resultados contrariaram a mediana das projeções coletadas pela Reuters, que apontavam queda de 0,1% no mês e alta de 2,0% em 12 meses. Com o desempenho de junho, o segmento acumula ganho de 2,0% desde fevereiro e renova o ponto mais alto da série histórica, registrado em outubro de 2024.
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ToggleTransportes sustentam o avanço
Entre as cinco atividades pesquisadas, somente transportes exibiu variação positiva em junho, com alta de 1,5%. Dentro do grupo, houve crescimento tanto no transporte de cargas quanto no aéreo de passageiros.
Segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, o incremento no transporte aéreo está associado à queda dos preços das passagens nos últimos três meses, que elevou a receita real das companhias. Já o transporte de cargas reflete maior dinamismo econômico, ligado ao escoamento da safra, de insumos e de bens industriais.
Demais segmentos recuam
Os demais setores registraram retração:
- Outros serviços: -1,3%
- Serviços prestados às famílias: -1,4%
- Informação e comunicação: -0,2%
- Profissionais, administrativos e complementares: -0,1%
A última categoria contou com avanços em atividades jurídicas e de consultoria em gestão empresarial, o que limitou a perda após a alta de 0,9% verificada em maio. O crescimento das atividades jurídicas decorre de ganhos pontuais em ações judiciais, enquanto a demanda por consultorias está ligada a processos de modernização e redução de custos nas empresas.
Imagem: infomoney.com.br
Desempenho regional
Onze das 27 unidades da federação acompanharam o avanço nacional em junho. Os maiores impactos positivos vieram do Distrito Federal (2,3%) e do Paraná (0,8%).
Primeiro semestre em alta
No acumulado de janeiro a junho, o volume de serviços cresceu 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. As principais contribuições foram:
- Informação e comunicação: 6,2%, impulsionada por tecnologia da informação;
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 1,7%, com destaque para o transporte aéreo;
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: 2,3%, puxados por agenciamento de espaços publicitários e consultoria em gestão empresarial.
Regionalmente, 20 das 27 unidades registraram crescimento no semestre, com São Paulo na liderança (3,9%).
Com informações de InfoMoney
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