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O pastor evangélico Silas Malafaia afirmou nesta quarta-feira, 20 de agosto de 2025, que não cometeu irregularidades e que “vão ter que me prender para me calar”. A declaração foi dada poucas horas depois de a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão contra ele no inquérito que apura a suposta atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos para pressionar por sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar barrar processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em conversa com jornalistas, Malafaia disse que manteve “conversas particulares” com amigos e que essas trocas de mensagens não deveriam ter vindo a público. “Que país é esse que vaza conversas minhas, particulares, como se eu instruísse o Eduardo: ‘faz assim, faz assado’?”, questionou.
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ToggleInvestigação aponta tentativa de coação
De acordo com a PF, o pastor teria participado “na definição de estratégias de coação e na difusão de narrativas inverídicas” contra autoridades. Os investigadores relatam ter acessado diálogos em que Malafaia avisa a Jair Bolsonaro que publicaria um vídeo defendendo sanções ao STF. Em outra mensagem, ele chama Eduardo Bolsonaro de “babaca” e “inexperiente”.
Ao autorizar as buscas, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que os conteúdos analisados indicam que Malafaia exerce liderança no grupo investigado, supostamente responsável por atos de intimidação contra ministros da Corte.
Celulares apreendidos e restrições
O pastor foi abordado no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, logo após desembarcar de Lisboa. Os agentes apreenderam seus celulares. Além disso, Malafaia está proibido de deixar o país e de manter contato com os demais investigados.
Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil via valor.globo.com
Em maio deste ano, Malafaia esteve ao lado de Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília. O ex-presidente também é alvo de apurações que tramitam no STF.
Até o momento, a defesa do pastor não apresentou pedido formal para revogar as medidas cautelares impostas pelo Supremo.
Com informações de Valor Econômico
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