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Taxas dos DIs recuam após alívio nas tensões entre Brasil e EUA

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São Paulo, — As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram a sessão desta quarta-feira (data não informada no texto original) em queda, devolvendo parte das fortes altas do dia anterior, em meio a uma redução das preocupações sobre o conflito comercial e político entre Brasil e Estados Unidos.

Principais taxas

• DI para janeiro de 2027: 14,03% (ante 14,113% no ajuste anterior)

• DI para janeiro de 2028: 13,36% (queda de 13 pontos-base em relação a 13,493%)

• DI para janeiro de 2031: 13,64% (recuo de 7 pontos-base frente a 13,706%)

• DI para janeiro de 2033: 13,78% (ante 13,833%)

Motivos do ajuste

Investidores avaliaram com menor preocupação a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou que cidadãos brasileiros não podem ser afetados por leis estrangeiras referentes a atos praticados no Brasil. Embora o despacho não trate diretamente da disputa tarifária com os EUA, ele foi interpretado como obstáculo adicional às negociações do governo Lula para derrubar a tarifa de 50% imposta por Washington a produtos brasileiros.

Nesta quarta, operadores relataram “arrefecimento do estresse”, após forte reação negativa na terça-feira. Na véspera, a taxa do DI para 2028 subiu 24 pontos-base e a do contrato para 2031 avançou 23 pontos.

Entrevista de Alexandre de Moraes

Em entrevista à Reuters, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que tribunais brasileiros podem punir bancos nacionais que bloquearem ou confiscarem ativos domésticos seguindo ordens de sanções norte-americanas. “Se os bancos resolverem aplicar a lei internamente, eles não podem. E aí eles podem ser penalizados internamente”, disse.

Influência externa

No exterior, o mercado de Treasuries teve baixa volatilidade antes do discurso que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fará na sexta-feira no simpósio de Jackson Hole. Segundo dados da LSEG, investidores precificam alta probabilidade de corte de juros pelo Fed em setembro, com nova redução possível até dezembro. O rendimento do Treasury de dois anos recuava 1 ponto-base, para 3,742%.

Com informações de InfoMoney

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