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A agenda de indicadores está enxuta nesta terça-feira (19), mas investidores acompanham três frentes de notícias que influenciam os preços dos ativos: a postura do Federal Reserve, o novo ruído diplomático entre Brasil e Estados Unidos e os esforços internacionais para encerrar a guerra na Ucrânia.
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ToggleExpectativa por fala de Michelle Bowman
Nos Estados Unidos, o centro das atenções é o discurso de Michelle Bowman, vice-presidente de Supervisão do Fed. Na última reunião do comitê, Bowman foi uma das vozes dissidentes ao defender corte nos juros, e agentes de mercado buscam pistas sobre a trajetória da política monetária norte-americana.
Tensão diplomática afeta ativos brasileiros
No Brasil, o clima entre Brasília e Washington segue tenso depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino declarou que leis e decisões judiciais estrangeiras não têm validade imediata no país. O governo norte-americano reagiu afirmando que nenhum tribunal externo pode anular sanções dos EUA e voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes.
A repercussão da decisão de Dino fez o dólar voltar ao patamar de R$ 5,43 na véspera e elevou os prêmios de risco nos juros de longo prazo. Operadores também interpretaram o ato como possível suspensão dos efeitos da Lei Magnitsky em território brasileiro.
Hoje, investidores acompanham a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin na 26ª Conferência Anual Santander. O governo brasileiro, por sua vez, enviou resposta detalhada ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), negando práticas discriminatórias ou restritivas contra produtos norte-americanos e classificando as acusações como infundadas.
Negociações pela paz derrubam petróleo
No cenário externo, os mercados monitoram os desdobramentos do encontro realizado em Washington entre o presidente dos EUA, Donald Trump, o ucraniano Volodymyr Zelensky e lideranças europeias. Trump afirmou ter iniciado tratativas para reunir Zelensky e Vladimir Putin, em local ainda não definido.
Imagem: Umit Bektas e Adriano Machado via valor.globo.com
O avanço das conversas de paz pressiona o preço do petróleo. Por volta das 8h, o barril do Brent para outubro recuava 1,14%, cotado a US$ 65,77.
Desempenho dos mercados internacionais
Com o petróleo em baixa e a expectativa de uma solução diplomática para a guerra, as bolsas europeias operavam no azul: o índice Stoxx 600 subia 0,46% e o CAC 40, em Paris, avançava 0,77%. Nos Estados Unidos, os futuros do S&P 500 e do Nasdaq registravam queda de 0,10%.
Ibovespa se mantém positivo
Apesar do aumento na percepção de risco, o Ibovespa encerrou o pregão anterior com alta de 0,72%, aos 137.322 pontos, mas longe das máximas do dia, refletindo a cautela com a crise diplomática.
Com informações de Valor Econômico
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