Tesouro Direto ou CDB: qual rende mais a longo prazo?

Tesouro Direto ou CDB qual rende mais a longo prazo

Introdução: Dois investimentos populares, um dilema comum

Se você começou a investir ou está buscando segurança e bons rendimentos, provavelmente já se perguntou: “Tesouro Direto ou CDB: qual vale mais a pena?” Ambas são alternativas acessíveis, seguras e recomendadas para quem quer fugir da poupança e fazer o dinheiro trabalhar.

Neste artigo, vamos comparar essas duas opções em detalhes, mostrar prós, contras e te ajudar a escolher a melhor para seus objetivos de longo prazo.

1. O que é o Tesouro Direto?

É um programa do Governo Federal onde você investe em títulos públicos, ou seja, empresta dinheiro para o governo e recebe de volta com juros.

Os principais títulos são:

  • Tesouro Selic: indicado para curto prazo e reserva de emergência.

  • Tesouro IPCA+: ideal para longo prazo, pois protege da inflação.

  • Tesouro Prefixado: fixo, bom quando os juros estão altos.

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Vantagens:

  • Alta segurança (garantia do governo)

  • Acessível a partir de R$ 30

  • Transparente e com alta liquidez

Desvantagens:

  • Cobrança de imposto de renda (regressivo)

  • Taxa de custódia da B3 (0,2% ao ano)

2. O que é o CDB?

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por bancos para captar recursos. Você empresta dinheiro ao banco e recebe juros em troca.

Existem 3 tipos principais:

  • CDB com liquidez diária: ideal para reserva de emergência.

  • CDB prefixado: taxa fixa no momento da aplicação.

  • CDB atrelado ao CDI: mais comum e usado para médio/longo prazo.

Vantagens:

  • Protegido pelo FGC até R$ 250 mil

  • Pode render mais que o Tesouro em bancos médios

  • Facilidade de contratação via bancos digitais

Desvantagens:

  • Variação entre emissores

  • Risco maior em bancos menores (apesar do FGC)

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3. Qual rende mais no longo prazo?

A resposta é: depende do cenário econômico e da taxa oferecida. Em geral:

  • Tesouro IPCA+ tende a ser mais previsível e protege contra inflação.

  • CDBs podem render mais quando oferecem 110% a 120% do CDI, mas é necessário comparar os prazos e os emissores.

Exemplo prático:

  • CDB 120% do CDI (prazo de 5 anos) pode render mais que Tesouro IPCA+ com juro real de 5%, se a Selic se mantiver alta.

4. Como escolher entre Tesouro Direto e CDB?

Avalie:

  • Objetivo: Reserva? Longo prazo? Renda futura?

  • Perfil: Conservador? Aceita mais risco?

  • Liquidez: Vai precisar do dinheiro antes do vencimento?

  • Imposto: Ambos são tributados, mas o Tesouro tem taxa de custódia.

Dica final: Diversifique. Invista parte no Tesouro IPCA+ e parte em CDBs com boa rentabilidade. Equilíbrio é a chave.

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Conclusão: A melhor escolha depende do seu plano

Não existe investimento perfeito — existe o investimento ideal para o seu perfil e objetivo. Tanto o Tesouro Direto quanto os CDBs são ferramentas poderosas para construir riqueza com segurança.

Estude, compare e ajuste sua estratégia de tempos em tempos. Quem planeja, prospera.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Qual é mais seguro: Tesouro ou CDB?
O Tesouro é mais seguro por ser garantido pelo governo. O CDB é protegido pelo FGC até R$ 250 mil por CPF.

2. Qual rende mais em 2025?
Se o CDI continuar alto, bons CDBs tendem a superar o Tesouro Selic. Mas o Tesouro IPCA+ ainda é imbatível para proteção contra inflação.

3. Posso investir nos dois?
Sim! Inclusive é o mais recomendado. Diversificação reduz riscos e melhora o rendimento total.

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