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WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (data não especificada na matéria) que está “insatisfeito” com o bombardeio israelense ao hospital Nasser, no sul da Faixa de Gaza, ação que provocou a morte de pelo menos 20 pessoas, entre elas cinco profissionais de imprensa.
Questionado por repórteres na Casa Branca, Trump disse não ter sido informado sobre a ofensiva antes de ela ocorrer. “Bem, eu não estou feliz com isso. Não quero ver isso. Ao mesmo tempo, temos que acabar com esse pesadelo”, declarou.
As Forças de Defesa de Israel admitiram ter atingido a área do hospital e informaram que o chefe do Estado-Maior ordenou a abertura de uma investigação. Em comunicado, o Exército lamentou as vítimas civis e ressaltou que não tem jornalistas como alvo.
Entre os mortos estavam profissionais que trabalhavam para Reuters, Associated Press, Al Jazeera e outros veículos. O Sindicato dos Jornalistas Palestinos classificou o ataque como “guerra aberta contra a mídia livre” e afirmou que o objetivo seria intimidar repórteres que expõem os acontecimentos do conflito.
Imagem: infomoney.com.br
A entidade diz que mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos por forças israelenses desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023. Já o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) contabiliza 197 profissionais de mídia mortos no mesmo período, dos quais 189 palestinos, e pediu que a comunidade internacional cobre responsabilidade de Israel por ataques considerados ilegais à imprensa.
Com informações de InfoMoney
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