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Virgínia Ocidental envia até 400 membros da Guarda Nacional para reforçar segurança em Washington

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Washington (EUA) – Entre 300 e 400 integrantes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental foram mobilizados neste sábado, 16, para atuar em Washington, após solicitação do governo federal dos Estados Unidos.

A medida amplia a operação iniciada no último dia 11, quando o presidente Donald Trump decretou estado de emergência na capital, federalizou a polícia local e destacou cerca de 800 militares da Guarda Nacional do Distrito de Columbia. Segundo a Casa Branca, o objetivo é combater a criminalidade e retirar pessoas em situação de rua das vias públicas.

Reações nas ruas

No mesmo dia em que o reforço foi anunciado, manifestantes se reuniram no Dupont Circle e marcharam até a Casa Branca – trajeto de aproximadamente 2,4 quilômetros – para protestar contra a presença de forças federais na cidade, tradicionalmente administrada por democratas. Cartazes exibiam frases como “Não à tomada fascista de Washington” e “Não à ocupação militar”.

Morgan Taylor, uma das organizadoras do ato, afirmou esperar “uma reação negativa suficiente” para forçar o governo a rever a iniciativa. Morador da capital há 27 anos, o gerente de construção John Finnigan, 55, classificou a mobilização como “ridícula”, argumentando que os índices de criminalidade vêm caindo. Já a professora Jamie Dickstein, 24, declarou sentir-se “muito desconfortável” com a presença de policiais sem identificação nas ruas.

Posicionamento oficial

O envio do contingente foi confirmado pelo governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, do Partido Republicano. “A Virgínia Ocidental tem orgulho de apoiar o presidente Trump em seu esforço para restaurar o orgulho e a beleza da capital do nosso país”, disse.

Enquanto agentes federais passam a circular em bairros movimentados de Washington, moradores, líderes comunitários e autoridades locais demonstram opiniões divididas. A prefeita Muriel Bowser, democrata, admitiu a necessidade de cumprir o decreto presidencial, mas criticou o aumento do poder federal sobre a cidade. Em carta dirigida aos residentes, a gestora afirmou que “nosso autogoverno limitado nunca enfrentou teste tão intenso”.

Na esfera federal, a secretária de Justiça Pam Bondi determinou que o Departamento de Polícia Metropolitana coopere com agentes de imigração, apesar de leis municipais em sentido contrário. Autoridades locais avaliam formas de se adequar à ordem.

No momento em que as tropas eram enviadas, Trump encontrava-se em seu clube de golfe na Virgínia, após participar, na véspera, de uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca.

Com informações de InfoMoney

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