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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (data local) que a Rússia está “fazendo tudo” para inviabilizar uma reunião presencial entre ele e o presidente russo, Vladimir Putin. A declaração foi dada em Kiev, durante entrevista coletiva ao lado do novo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte.
“Os russos estão fazendo o possível para impedir a realização desse encontro. A reunião é parte essencial para encerrar a guerra e, como eles não desejam esse desfecho, tentam ganhar tempo”, disse Zelensky.
O líder ucraniano vem solicitando repetidamente um diálogo direto com Putin, que, segundo ele, seria o único caminho viável para negociar o fim do conflito iniciado pela invasão russa em 2022.
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ToggleLavrov alega falta de agenda
No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou à emissora norte-americana NBC que não existe, por enquanto, uma pauta definida para uma eventual cúpula. “Putin está pronto para se reunir com Zelensky quando houver uma agenda preparada. Até agora, ela não existe”, afirmou.
A posição repete o argumento de Moscou de que o encontro só ocorrerá quando determinadas condições forem atendidas.
Trump diz ter iniciado preparativos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu pôr fim ao que chamou de “banho de sangue” na Ucrânia, declarou ter iniciado os preparativos para uma reunião entre Zelensky e Putin após conversar por telefone com o líder russo na última segunda-feira. Questionado sobre as declarações de Lavrov, Trump respondeu: “Vamos ver se Putin e Zelensky trabalharão juntos. É como óleo e vinagre”.
Imagem: Leon Neal via infomoney.com.br
Balanço da guerra e exigências opostas
Desde o início da ofensiva russa, milhares de civis ucranianos perderam a vida. Analistas estimam que mais de um milhão de militares de ambos os lados foram mortos ou feridos. Os combates continuam intensos, incluindo ataques a instalações de energia.
Moscou mantém a exigência de que Kiev abra mão dos territórios que ainda controla em partes de Luhansk e Donetsk, além de propor congelar a linha de frente em duas regiões ao sul que reivindica integralmente. Há, ainda, a possibilidade de devolver pequenas áreas de outros pontos ocupados.
Zelensky, que anteriormente condicionava qualquer encontro a um cessar-fogo prolongado, retirou essa exigência. Nesta sexta, pediu aos aliados que pressionem o Kremlin a adotar uma postura “minimamente produtiva”, inclusive com sanções adicionais caso não haja sinal de avanços rumo à paz.
Com informações de InfoMoney
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