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Zelensky vai a Washington sob pressão dos EUA por acordo de paz e busca evitar novo atrito com Trump

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, desembarca em Washington na próxima segunda-feira (18) para discutir um possível acordo que ponha fim à guerra iniciada pela Rússia em 2022. O encontro ocorre a convite do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e acontece após a fracassada cúpula entre o líder americano e o presidente russo, Vladimir Putin, realizada no Alasca.

Fontes diplomáticas afirmam que Zelensky chega à capital americana sob forte pressão de Washington para aceitar um acerto rápido. Na ligação de uma hora e meia que manteve com Zelensky no sábado (16), Trump reforçou que deseja um “acordo de paz rápido e completo”, argumentando que “a Rússia é uma potência muito grande, e eles não são”.

Retrospecto tenso no Salão Oval

É a primeira visita de Zelensky à Casa Branca desde fevereiro, quando uma reunião no Salão Oval terminou em clima áspero. Na ocasião, Trump declarou em público que o líder ucraniano não “tinha as cartas na mão” nas negociações e alertou que a persistência de Kiev poderia levar a uma Terceira Guerra Mundial.

Diante desse histórico, assessores de Zelensky trabalham para evitar novo confronto público, preservando o apoio militar e de inteligência fornecido pelos Estados Unidos. A manutenção desse respaldo é considerada vital para Kiev.

Exigências de Moscou e resistência de Kiev

De acordo com uma fonte próxima às conversas, Putin teria sinalizado disposição para congelar as linhas de frente em outras regiões, desde que a Ucrânia retire completamente suas tropas de Donetsk e Luhansk. Zelensky respondeu que tal retirada é inadmissível, pois significaria abrir mão de territórios reconhecidos internacionalmente como parte da Ucrânia.

Trump e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, teriam informado que não haveria cessar-fogo antes da retirada ucraniana do leste do país. Em troca, o Kremlin prometia não lançar novas ofensivas.

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Imagem: valor.globo.com

Participação europeia ainda indefinida

Líderes europeus foram convidados para a reunião de segunda-feira, mas não há confirmação sobre quem comparecerá. Para a diplomacia europeia, um cessar-fogo prévio continua sendo condição indispensável antes de qualquer acordo definitivo, posição que diverge da estratégia defendida por Trump.

Zelensky insiste que uma mesa trilateral com Rússia e Estados Unidos é essencial para selar um pacto confiável, acompanhado de garantias robustas contra futuras agressões.

O resultado das conversas de segunda-feira poderá definir os rumos das negociações de paz e o papel de Washington na busca por um desfecho para a guerra que já custou centenas de milhares de vidas desde 2022.

Com informações de Valor Econômico

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