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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2026, afirmou na noite desta segunda-feira, 25 de agosto de 2025, que a presença de diversos nomes da direita na próxima eleição presidencial tornará o campo conservador “mais forte” no primeiro turno e unido no segundo. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Zema relatou ter informado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre sua pré-candidatura há um mês e disse ter ouvido dele que “quanto mais candidatos a direita tiver, melhor”. Para o mineiro, uma chapa única ficaria “mais exposta à artilharia” do PT e do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Conteúdo do Artigo
ToggleAmnistia e indulto
O governador reiterou apoio à anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e ao indulto de Bolsonaro, caso seja eleito. Ele classificou os ataques às sedes dos Três Poderes como “baderna” e disse que o país precisa ser “pacificado”. Na avaliação de Zema, mesmo se for preso, o ex-presidente permanecerá “o maior líder da direita”.
Bolsonaro responde no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe e está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outros presidenciáveis
Além de Zema, despontam como possíveis candidatos de centro-direita os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil, Goiás), Ratinho Junior (PSD, Paraná) e Eduardo Leite (PSD, Rio Grande do Sul). O paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) não se apresenta oficialmente, mas admite disputar se tiver o aval de Bolsonaro.
Críticas dos filhos de Bolsonaro
Questionado sobre ataques de Carlos Bolsonaro, que chamou os governadores de “ratos”, Zema considerou as falas “comentários infelizes no calor do momento”. Ele atribuiu a reação à prisão domiciliar imposta ao ex-presidente no início de agosto e ao julgamento que o STF inicia em 2 de setembro.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil via valor.globo.com
Política externa e Brics
Zema reprovou o aumento de tarifas dos Estados Unidos contra produtos brasileiros, mas avaliou que declarações “antiamericanas” de Lula estimularam o presidente Donald Trump a adotar a medida. O governador defendeu a saída do Brics, bloco que, segundo ele, “passou a existir apenas para contestar a América do Norte”. Afirmou, contudo, que o Brasil deve permanecer no G20 e no Mercosul.
Situação de rua
Durante a entrevista, o governador comentou a polêmica comparação, feita à BBC Brasil, entre a retirada de pessoas em situação de rua e o reboque de carros estacionados irregularmente. Zema disse que não propôs “guinchar pessoas”, porém defendeu mecanismos que obriguem o recolhimento noturno em albergues. Ele relatou reclamações de prefeitos e comerciantes e criticou o que considera omissão do governo federal.
Para o governador, grupos de direitos humanos “ignoram” transtornos causados pela ocupação de vias públicas: “Onde chegam, residência ou comércio, causam perturbação, um cheiro horrível”, afirmou.
Com informações de Valor Econômico
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