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O Ibovespa Futuro iniciou a sessão desta quarta-feira (27) em queda, com investidores monitorando entrevistas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, além do balanço da Nvidia nos Estados Unidos.
Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro recuava 0,61%, aos 139.600 pontos.
Atenção aos discursos no Brasil
Haddad concede entrevista ao portal UOL às 11h. Já Galípolo participa, às 14h, de congresso promovido pela Fenabrave. As declarações podem influenciar as expectativas em torno da política fiscal e monetária.
Cenário externo: Nvidia e Fed no centro das atenções
No exterior, o mercado aguarda o resultado trimestral da Nvidia, considerado um teste para o rali das ações de tecnologia em Wall Street. O segmento já representa quase metade da composição do S&P 500, gerando questionamentos sobre possível sobrevalorização.
As preocupações em torno da independência do Federal Reserve continuam após o advogado da diretora Lisa Cook anunciar que ingressará na Justiça contra decisão do ex-presidente Donald Trump de demiti-la.
Principais indicadores
Às 9h03, os índices futuros em Nova York registravam leves altas: Dow Jones Futuro +0,05%; S&P 500 Futuro +0,07%; Nasdaq Futuro +0,08%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista avançava 0,21%, a R$ 5,450. O contrato de dólar futuro mais negociado subia 0,24%, a 5.451 pontos.
Ásia, Europa e commodities
As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única após a divulgação dos lucros industriais da China, que caíram 1,5% em julho na comparação anual, mas mostraram recuperação em relação aos meses anteriores.
Imagem: infomoney.com.br
Entraram em vigor as tarifas secundárias dos Estados Unidos sobre remessas indianas, com sobretaxa de 25%, elevando a tributação total para 50%. Os mercados indianos permaneceram fechados em razão de feriado nacional.
Na Europa, os índices operavam mistos enquanto investidores aguardavam o resultado da Nvidia.
Os preços do petróleo recuavam, devolvendo parte dos ganhos anteriores, em meio a novas avaliações sobre a guerra na Ucrânia e o risco de interrupção no fornecimento de combustível russo. O minério de ferro encerrou o pregão na China em baixa pelo segundo dia consecutivo, pressionado pelo aumento da oferta.
Com isso, o mercado doméstico reflete tanto os fatores internos — discursos de autoridades econômicas — quanto o ambiente internacional, marcado pela expectativa com o balanço de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Com informações de InfoMoney
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