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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (data conforme original) que a Rússia enfrentará “consequências muito severas” caso o presidente Vladimir Putin não aceite interromper a guerra na Ucrânia durante a reunião marcada para sexta-feira (data conforme original) no Alasca.
Trump não detalhou quais medidas poderiam ser adotadas, mas indicou que sanções econômicas estão entre as opções. “Eles enfrentarão [medidas]”, declarou a jornalistas, acrescentando que não precisava especificar o tipo de punição.
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TogglePossível segundo encontro com Zelenskiy
Segundo o líder norte-americano, o objetivo do encontro bilateral é “preparar a mesa” para uma nova rodada de conversas que conte com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. “Se a primeira reunião correr bem, teremos um segundo encontro rápido”, disse Trump, sem fixar data.
Coordenação com Europa e Ucrânia
Horas antes, Trump participou de uma videoconferência de última hora com líderes europeus e Zelenskiy, organizada pela Alemanha. O presidente francês, Emmanuel Macron, relatou que Washington concorda que Kiev deve participar de qualquer negociação que envolva cessão de território e que a integridade territorial ucraniana só pode ser discutida pelo próprio governo de Zelenskiy.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, ressaltou que “fronteiras não podem ser alteradas pela força” e defendeu mais pressão sobre Moscou caso não haja avanços no Alasca. “Se não houver movimento do lado russo, Estados Unidos e europeus devem intensificar a pressão”, afirmou.
Resistência russa
Moscou sinalizou que sua posição permanece a mesma desde junho de 2024. Entre as exigências russas estão a retirada de tropas ucranianas de quatro regiões parcialmente ocupadas e o abandono formal dos planos de adesão à Otan — condições rejeitadas por Kiev, que as classifica como rendição.
Imagem: REUTERS via infomoney.com.br
Ofensiva no leste e opinião pública
Nos dias que antecedem a reunião, as forças russas ampliaram a ofensiva no leste da Ucrânia, movimento que Zelenskiy interpreta como tentativa de pressionar por concessões territoriais. Pesquisa Gallup divulgada recentemente mostra que 69% dos ucranianos defendem um acordo negociado o mais rápido possível, mas não a qualquer preço.
O conflito, o maior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, já dura três anos e meio, provocando dezenas de milhares de mortes e o deslocamento de milhões de pessoas. Trump e Putin devem discutir formas de encerrar as hostilidades durante o encontro em solo norte-americano.
Com informações de InfoMoney
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