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A Vivo detalhou nesta terça-feira (26) um programa de reflorestamento que prevê a recuperação de cerca de 800 hectares entre o oeste do Maranhão e o leste do Pará ao longo dos próximos 30 anos. Batizada de Floresta Futuro Vivo, a iniciativa tem como meta plantar 900 mil árvores de, no mínimo, 30 espécies diferentes até o início de 2027.
O anúncio foi feito pelo CEO da Vivo no Brasil, Christian Gebara, durante a abertura do Encontro Futuro Vivo, realizado em São Paulo. Segundo o executivo, o projeto faz parte da estratégia ambiental da companhia e deve beneficiar a flora, a fauna e a economia regional por meio do manejo sustentável de seiva, sementes e frutos pelas comunidades locais.
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A área selecionada ainda mantém 38 % de vegetação nativa, mas 62 % foi desmatada principalmente entre 2000 e 2010. A primeira muda deve ser plantada ainda este ano. Um parceiro especializado em conservação, cujo nome não foi revelado, atuará na aquisição da área e no suporte de campo. O contrato terá duração de três décadas.
Gebara não divulga o valor do investimento, mas classifica-o como “robusto”. Os créditos de carbono gerados não serão usados para compensar emissões diretas (escopos 1 e 2), já reduzidas em 90 % entre 2015 e 2023, e sim para beneficiar clientes no escopo 3.
Meta antecipada de emissões
A operadora possui 1.200 fornecedores, sendo que 125 concentram a maior parte das emissões indiretas. A empresa afirma ter iniciado diagnósticos individuais e planos de mitigação para atingir a condição net zero em 2035, cinco anos antes da meta original.
Circularidade e reciclagem
Entre as frentes de sustentabilidade, o programa Vivo Recicle foi expandido das lojas para escolas públicas. Em 2024, o projeto recolheu 37 toneladas de resíduos eletrônicos, das quais 21 vieram das instituições de ensino em 12 cidades. Em algumas delas, turmas vencedoras foram premiadas com sessões de cinema.
Educação e inclusão
A Fundação Telefônica Vivo já investiu mais de R$ 1 bilhão em educação nos últimos 26 anos, atualmente com foco em letramento digital e formação em ciência de dados para estudantes do ensino médio. O país, segundo Gebara, tem déficit de 500 mil profissionais na área.
Imagem: Vivo via valor.globo.com
Na pauta de diversidade, as mulheres ocupam 34 % dos cargos de diretora e vice-presidente, e a meta é chegar a 45 %. Há cota de 50 % para negros em programas de estágio e trainee, reforço à presença de lideranças negras, inclusão de pessoas LGBTQIA+, profissionais com deficiência (5 % do quadro) e ações voltadas a trabalhadores acima de 50 anos.
Tecnologia como aliada do clima
Gebara destacou que a digitalização reduz deslocamentos, citando home office e telemedicina como exemplos de impacto positivo nas emissões. Para ele, a conectividade também amplia a voz de povos originários, tema abordado no evento.
Participação na COP30
O executivo afirmou que a realização da COP30 em Belém, em novembro de 2025, reforça a relevância das ações ESG da companhia, mas que o compromisso ambiental da Vivo independe da conferência. A operadora integra o índice S&P Sustainability entre as líderes globais do setor de telecomunicações.
Com informações de Valor Econômico
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